Mãe Celina de Xangô
A Yalorixá Mãe Celina de Xangô é gestora do Centro Cultural Pequena África há doze anos. Durante os anos de 2011 e 2012, foi convidada pela Arqueologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro através da professora Tânia Andrade Lima a participar do reconhecimento de objetos africanos encontrados nas escavações do Cais do Valongo, localizado na Zona Portuária do Rio de Janeiro e que recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade dado pela UNESCO, por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas. Em 2016 pela África no Benin, Mãe Celina recebeu o cargo de Egum gum dentro do culto Vodu e foi consagrada Princesa da corte real de Kpassenon, em Ouidah. Mãe Celina de Xangô foi criada por suas ancestrais (bisavó, avó e mães) buscando ervas para fazer xaropes, banhos, chás e aprimorou os seus conhecimentos no candomblé. Hoje, como mãe de Santo, tem como parte da sua missão, dividir esses ensinamentos de autoproteção, prosperidade e cuidado através da sabedoria dos Orixás.